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Orçamento de estado 2017 deixa cervejeiras desiludidas: APCV apela a uma maior protecção do sector

por Filipe Silva em
A proposta OE para 2017 apresentada recentemente no Parlamento prevê novo aumento de 3% do imposto sobre a cerveja, bebidas espirituosas e vinhos licorosos, o que deixou a Associação Portuguesa dos Produtores de Cerveja (APCV) num estado de profunda desilusão. 

Segundo a APCV este novo aumento é "injustificável": a associação que representa as cervejeiras nacionais e artesanais defende que o sector deveria ser mais protegido.

A APCV considera que o sector da cerveja é "vital para a economia nacional" e que portanto "deveria ser preservado em termos fiscais" tal como acontece com o sector do vinho.
 

Mas para além de reclamar por um estatuto semelhante ao do sector vinícola, as cervejeiras mostram-se também incrédulas que bebidas importadas e com reduzida expressão de fileira, como é o caso das bebidas destiladas, tenham o mesmo tratamento fiscal. 

Para impedir aquilo que consideram ser uma imoralidade e injustiça fiscal a APCV vai propor que seja revista a proposta para 2017, de forma a terminar com a "enorme situação de iniquidade fiscal entre os diferentes sectores produtores de bebidas alcoólicas". 

Já as associações representativas do sector do vinho não conseguiram esconder o seu contentamento, pois a hipótese de se lançar um imposto sobre o vinho (IEC) ou aumentar o IVA chegaram a ser consideradas no Ministério das Finanças, mas segundo a fonte da Winept "os argumentos da agricultura acabaram por ter o seu peso".

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