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Emirates aposta no vinho
Para além do milionário investimento, a principal transportadora árabe conta cerca de 1,2 milhões de garrafas em envelhecimento na sua adega da Borgonha, em França. Aliás, sonho de qualquer enólogo ou apreciador, a adega inclui os mais caros vinhos gauleses, como Château Lafite e Mouton-Rothschild. A par destes, destacam-se vinhos provenientes de regiões produtoras como a Austrália, Nova Zelândia ou a Califórnia. De Portugal, a carta integra um total de 14 vinhos do Porto, com uma boa seleção de ‘vintages’ e ‘Lbv’.
A verdade é que, num dia normal, a Emirates serve a bordo mais de 60 tipos diferentes de vinhos, champanhe e vinhos do Porto, provenientes daquelas que considera serem “as melhores vinhas de 11 países”.
Fruto de um investimento a longo prazo, que ultrapassou os 400 milhões de euros, o programa de vinhos da companhia aérea é resultado do esforço de uma equipa de especialistas que tem vindo a desenvolver relações directas com alguns produtores para assegurar que os vinhos servidos a bordo são mesmo os melhores. Significa que, muitas vezes, alguns dos vinhos são comprados ainda antes de serem engarrafados e disponibilizados no mercado.
O critério de seleção tem ainda em conta não apenas a qualidade de cada vinho e a ligação deste à comida, mas também a forma como os vinhos reagem à altitude, já que são servidos a 35 mil pés.