No documento, aprovado em assembleia-geral no início do mês, está expresso o objetivo de "transformar no horizonte de cinco anos, Portugal numa marca coletiva de referência, consolidando o nono lugar na classificação dos maiores países exportadores, em valor, e ambicionando o oitavo lugar". Recorde-se, posição esta que é atualmente ocupada pela África do Sul. 

Portugal é o 12.º maior produtor de vinho e o nono maior exportador a nível mundial, vendendo no exterior perto de 60% da produção, em valor (em números redondos, mais de 720 milhões de euros). Segundo dados oficiais, nos primeiros oito meses deste ano, as exportações de vinho totalizaram 425,6 milhões de euros, um ligeiríssimo crescimento de 0,2% face ao período homólogo.

No mesmo plano, é valorizada a ligação ao crescimento do turismo, sobretudo através da dinamização do enoturismo. Entre os objetivos estratégicos de médio prazo consta o de afirmar Portugal como um “hot spot” da cena internacional, no espaço de três anos. Em termos de consumidores alvo, são apontados os adultos jovens (entre 25 e 49 anos), "sedentos de novas experiências" e para quem viagens, convívio e restaurantes são uma importante fatia dos gastos anuais. Escolha prioritária devido ao facto do produto português não se ajustar ao "mass marketing", quer pelas suas características como pela própria escala do país.