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Portugal, País de Uvas e Vinhos…, por Tiago Macena

por Constança Fonseca em

Somos um País antigo!

Somos um País orgulhoso e variado. Temos, no que ao mundo da vinha e do vinho diz respeito, tradição e inovação, exclusividade e riqueza. Do Norte ao Sul, do litoral ao interior, ilhas incluídas, existem neste nosso Portugal riquezas vitivinícolas únicas.

A encimar a equação da nossa unicidade e distinção enológica, temos de lembrar a variabilidade de castas nativas, cerca de duzentas e cinquenta. Neste momento, cabe ainda lembrar as outras castas internacionais a que demos solo e se manifestam tão bem adaptadas, mesmo sendo originárias de outras paragens.

Depois, para completar a riqueza das castas, nesta desconstrução da nossa riqueza vitivinícola, temos de considerar a variabilidade dos solos e das topografias.

Das rugosas montanhas e vales profundos ao Norte e ao Centro, que definem viticulturas de montanha, às planícies suaves do Sul. Nesta secção da localização importa não esquecer a fresca influência atlântica, marcada no Portugal vitícola do litoral e ilhas, bem como recordar a continentalidade quente e seca no Verão e fria de Inverno da proximidade a Espanha. E como nota final deste memorando, deixar de lembrança a frescura da altitude das montanhas.

Para completar o resumo falta mencionar o Factor Humano. Equipas de trabalho, especializadas, capazes, experientes e estudiosas, contribuem para finalizar o trabalho da videira no campo. Essa mesma intervenção humana dá depois forma a diversos estilos em adega, desde vinhos tranquilos a efervescentes, vinhos mais leves a vinhos fortificados… Há por essas adegas nacionais muita ciência e empirismo a borbulhar de diferença!

Assim, temos o País organizado em vinte e oito denominações de origem controlada (DOC), que prezam manter a sua tipicidade, garantindo uma experiência de consumo de qualidade.

E, por aqui, temos muito por onde escolher: desde o nortenho, fresco e atlântico Vinho Verde ao interior, revisitado e em franca redescoberta, da região de Trás-os-Montes.

Mais abaixo encontramos a região do Douro, sede do “vinho bandeira” do País – o Vinho do Porto. Perto do Douro, num enclave montanhoso, está Távora e Varosa, local de bolhas finas de espumante.

No Centro do País vitivinícola, está a rica e atlântica Bairrada, cuja fronteira do Buçaco a demarca do interior montanhoso e granítico da região do Dão.

Mais para Este, fica a Beira Interior em altitude, antes da fronteira terrestre com Espanha.

Próximo da capital, na região homónima – Lisboa – vivem nove DOC’s ricas em diferentes detalhes nos solos, exposições e estilos de vinho. Aqui, a “atlanticidade” é notória, dada a rica frescura dos seus vinhos.

Para o interior mora o Tejo, a região da Lezíria e da Charneca, com as suas amplas extensões de terra.

Mais a Sul, na Península de Setúbal, temos Palmela e Setúbal com DOC próprias, terras de Castelão e Moscatel. Vivem num equilíbrio entre o quente Sul e a frescura atlântica.

Numa terra de vistas amplas e planícies vastas, o rico Alentejo, estende-se por interior e litoral, tudo é grande por aqui! Junto ao mar, no limite Sul, o Algarve reinventa-se e redescobre-se!

E isoladas no Atlântico moram as restantes DOC’s. A Madeira, rica pela sua tradição de fortificados e que vai apresentando alguns frescos vinhos tranquilos!

E, a rematar, os Açores, que se afirmam pela frescura crocante dos seus brancos atlânticos.

Somos um País fantástico, de vinhos únicos!

Venha connosco descobrir tantos sabores e aromas… Para tantos momentos bons.

Boas escolhas, bons brindes!

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