Portugal pode orgulhar-se dos resultados obtidos nesta competição organizada pela CERVIN (Centro de Investigação, Estudos e Valorização da Viticultura de montanha – sigla italiana) que premeia os melhores vinhos com origem em condições e zonas particularmente difíceis.

As diferentes regiões vitivinícolas portuguesas apresentaram-se a concurso com 25 vinhos, alcançando um total de 17 prémios, saldo extremamente positivo se tivermos em conta que concorreram nesta prova a nível mundial um total de 738 vinhos de 300 produtores diferentes: duas medalhas "grande ouro", seis de ouro, sete de prata, um prémio especial e outro de "Excelência", foram os galardões alcançados.

Este feito não passou despercebido ao responsável pela realização desta competição, «Roberto Guadio, presidente da CERVIM que confirma a boa prestação dos vinhos portugueses: “Os produtores portugueses assumiram protagonismo. Há empresas e territórios que exprimem absoluta excelência etnográfica. Douro, Madeira e as Ilhas Azuis (em Itália).” O presidente confessa-se mesmo um admirador do território português, considerando que “Portugal é uma autêntica pérola”.

Guadio tem razões para estar satisfeito visto que nesta edição foram quebrados vários recordes: “Foi uma edição excepcional. Tivemos o maior número de marcas de sempre em competição, o maior número de produtores e vários países estreantes”.

A cerimónia de entrega dos galardões ficou agendada para o dia 12 de Novembro, em Milão.