Para Mark Squires, provador da revista para Portugal, este é um vinho "complexo e concentrado, notavelmente aromático e suave no palato”. Na mesma edição, a prestigiada publicação norte-americana destaca outros vinhos da José Maria da Fonseca (JMF): o Moscatel de Setúbal Superior 1911 leva 97 pontos; o Moscatel Roxo 20 Anos e o Moscatel Alambre 20 Anos conquistam, ambos, 92 pontos.
O que o enólogo da empresa, Domingos Soares Franco, salienta no vinho de 1955, para além da sua complexidade aromática e gustativa, é a extraordinária frescura que equilibra a doçura natural do vinho. De resto, a colheita em causa sempre foi considerada por António e Fernando Soares Franco, proprietários da JMF, como a melhor colheita de Moscatel do séc. XX. Em relação a outros bons anos, sempre se destacou pela sua qualidade global, sendo um vinho muito complexo e equilibrado em termos de doçura e acidez.
Isso mesmo sublinhava a Revista de Vinhos, numa das suas edições de 2011, ao atribuir a nota máxima da sua escala (20 pontos) e ao referir-se ao vinho como “brilhante e indescritível“.
Quanto à Wine Advocate, vale a pena lembrar, no final de 2009 outro vinho da JMF, o Moscatel de Setúbal 1947 alcançou a nota máxima na escala Robert Parker - 100 pontos - equivalente a um "vinho perfeito"! Classificação apenas atribuída, até à data, a quatro vinhos portugueses.
"É com enorme orgulho que vemos, uma vez mais, o nosso trabalho elogiado além-fronteiras numa das principais publicações de vinhos a nível mundial", congratula-se, em comunicado, o presidente da José Maria da Fonseca. Para António Soares Franco, “esta classificação é de extrema importância não apenas para o produtor, mas para o Moscatel de Setúbal e o país".