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A Região do Dão
No Centro Norte do País há um enclave montanhoso que é sede de uma das regiões de vinho mais antigas da nação – são cento e doze anos de História de uma DOC estabelecida em 1908. Falo-vos do Dão!
Como pivot nevrálgico da região, encontramos a mais alta montanha do País continental – a Serra da Estrela – que bloqueia a continentalidade do clima vindo de Este, de Espanha. A Serra do Buçaco é também fundamental para o meso-clima regional, apartando a influência atlântica deste berço de granito. No conjunto montanhoso são ainda fundamentais enunciar outros agentes de relevo: as Serras da Lapa, do Caramulo, da Lousã e do Açor. Este grupo montanhoso é a base funcional da distinção dos vinhos do Dão.
A somar à unicidade dos lugares, e como o próprio nome indica, temos ainda o rio Dão que dá nome à região. Mas nestes terrenos montanhosos corre outro rio de sublime importância na orografia – o Mondego. É também de notar o rio Alva, localizado no Sul da região. A confluência destes elementos – montanhas e rios – cria e origina diferentes “terroirs”, com distintas exposições e altitudes. Em termos de altitude a variação é grande, desde os 300 até aos 700 metros. No respeitante a solos, a dominância dos terrenos de origem granítica, permite mais homogeneidade regional. No entanto, verificam-se alguns apontamentos de xisto nos limites Sul da região.
A região do Dão encontra-se organizada em sete sub-regiões: Besteiros, mais a Noroeste fazendo fronteira com o Caramulo; Silgueiros, nos arredores de Viseu em direcção ao vale do Dão; Castendo, a Nordeste, a caminho da Serra da Lapa; Terras de Azurara e Terras de Senhorim ambas no centro geográfico da região entre os dois rios principais – Dão e Mondego; Serra da Estrela, a Este, a mais alta das sub-regiões, e ainda a sub-região do Alva no limite Sul, terminando na Serra do Açor e da Lousã.
Um elemento fundamental à identidade regional são as significativas amplitudes térmicas no período de maturação das uvas. Esta variação permite obter vinhos de fruta mais ou menos madura, mas sempre com frescura, sempre com leveza.
Factor decisivo na matriz que é o vinho do Dão é a variabilidade das castas utilizadas. A região é bastião de origem da famosa Touriga-Nacional bem como da Encruzado. No entanto, há muito mais para descobrir entre as castas nativas quer tintas como brancas. São estes os elementos variados que compõe a graciosidade e a elegância dos vinhos do Dão. Tal como o restante País, é terra de vinho, que tem na Arte do lote a maior riqueza.
Parafraseando uma citação antiga da região, “O Dão é elegante por natureza!”
Como pivot nevrálgico da região, encontramos a mais alta montanha do País continental – a Serra da Estrela – que bloqueia a continentalidade do clima vindo de Este, de Espanha. A Serra do Buçaco é também fundamental para o meso-clima regional, apartando a influência atlântica deste berço de granito. No conjunto montanhoso são ainda fundamentais enunciar outros agentes de relevo: as Serras da Lapa, do Caramulo, da Lousã e do Açor. Este grupo montanhoso é a base funcional da distinção dos vinhos do Dão.
A somar à unicidade dos lugares, e como o próprio nome indica, temos ainda o rio Dão que dá nome à região. Mas nestes terrenos montanhosos corre outro rio de sublime importância na orografia – o Mondego. É também de notar o rio Alva, localizado no Sul da região. A confluência destes elementos – montanhas e rios – cria e origina diferentes “terroirs”, com distintas exposições e altitudes. Em termos de altitude a variação é grande, desde os 300 até aos 700 metros. No respeitante a solos, a dominância dos terrenos de origem granítica, permite mais homogeneidade regional. No entanto, verificam-se alguns apontamentos de xisto nos limites Sul da região.
A região do Dão encontra-se organizada em sete sub-regiões: Besteiros, mais a Noroeste fazendo fronteira com o Caramulo; Silgueiros, nos arredores de Viseu em direcção ao vale do Dão; Castendo, a Nordeste, a caminho da Serra da Lapa; Terras de Azurara e Terras de Senhorim ambas no centro geográfico da região entre os dois rios principais – Dão e Mondego; Serra da Estrela, a Este, a mais alta das sub-regiões, e ainda a sub-região do Alva no limite Sul, terminando na Serra do Açor e da Lousã.
Um elemento fundamental à identidade regional são as significativas amplitudes térmicas no período de maturação das uvas. Esta variação permite obter vinhos de fruta mais ou menos madura, mas sempre com frescura, sempre com leveza.
Factor decisivo na matriz que é o vinho do Dão é a variabilidade das castas utilizadas. A região é bastião de origem da famosa Touriga-Nacional bem como da Encruzado. No entanto, há muito mais para descobrir entre as castas nativas quer tintas como brancas. São estes os elementos variados que compõe a graciosidade e a elegância dos vinhos do Dão. Tal como o restante País, é terra de vinho, que tem na Arte do lote a maior riqueza.
Parafraseando uma citação antiga da região, “O Dão é elegante por natureza!”