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Manifestação anti-alargamento

por Filipe Silva em

Os manifestantes viajaram em sete autocarros fretados pela Câmara Municipal de Melgaço, incluindo a própria viatura oficial da autarquia, e a esmagadora maioria vestia uma camisola amarela com a inscrição "o Alvarinho é nosso, não ao alargamento".

Tal como noticiamos em devida altura, o protesto foi uma iniciativa da própria autarquia de Melgaço, de maioria socialista, segundo a qual os manifestantes eram pequenos produtores de uva e de vinho Alvarinho que afirmam temer pela sua sobrevivência se perderem o exclusivo da denominação.

Entre eles, a produtora Aida Mendes que disse à agência Lusa estar ali porque "o alargamento pode prejudicar" e salientou que o Alvarinho é "a única fonte de rendimento. É do que vivemos", resumiu. “Temos que defender o que temos, porque em Melgaço não há fábricas, não há mais nada. O alargamento vai tirar aquilo que é nosso", reforçou Aida Mendes. O grão-mestre da Real Confraria do Vinho Alvarinho, José Afonso, disse que a manifestação tem por base protestar contra a usurpação quer a restante região quer fazer de um trabalho que foi desenvolvido por Monção e Melgaço"

Recorde-se, ainda hoje terá lugar a última reunião entre produtores da Sub-região de Monção e Melgaço, intermediada pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV), e da restante região sobre os termos do alargamento.

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