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O Alvarinho quando nasce já é para todos.
Através da portaria publicada, no passado dia 26 de Maio, em Diário da República, foi resolvida a polémica sobre a possibilidade de todos os vinhos verdes, mesmo que não sejam da sub-região de Monção e Melgaço (a qual detinha o exclusivo da designação "DOC Alvarinho"), passarem a poder usar a menção “Alvarinho” na sua rotulagem.
Fica assim estabelecido que, num prazo de seis anos, passa a ser possível produzir DOC Alvarinho, fora da sub-região de Monção e Melgaço.
Fica assim estabelecido que, num prazo de seis anos, passa a ser possível produzir DOC Alvarinho, fora da sub-região de Monção e Melgaço.
O acordo fora alcançado entre associações interprofissionais, no passado dia 13 de Janeiro e ratificado por unanimidade em votação no Conselho Geral da Comissão Vitivinícola da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV).
Assim, para a indicação na rotulagem da casta “Alvarinho” bastará apenas que o produto tenha sido obtido exclusivamente a partir da referida casta, podendo ainda a mesma vir a ser mencionada juntamente com outras castas em rótulos de vinhos, nos quais a casta tenha uma percentagem igual ou superior a 30% do produto obtido.
A polémica, que envolveu disputas locais (políticas e outras) pôde ser desta forma concluída, devido à moeda de troca, dada por parte de entidades oficiais às sub-regiões de Monção e Melgaço, no âmbito da utilização de fundos promocionais destinados a promover no futuro o “Alvarinho Verde de Monção e Melgaço”.
De referir que os vinhos Alvarinho de Monção e Melgaço são dos mais baratos que se encontram no mercado, com destaque para as marcas produzidas na cooperativa de Monção.
De referir que os vinhos Alvarinho de Monção e Melgaço são dos mais baratos que se encontram no mercado, com destaque para as marcas produzidas na cooperativa de Monção.