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Quanto vinho bebe cada português?

por Filipe Silva em
O consumo de vinho desceu em relação ao ano anterior, assim como o de outros produtos como o leite, carne ou cereais. Em contrapartida, no mesmo período, a produção vinícola aumentou 12,2% em relação à campanha anterior, o que permitiu melhorar o grau de aprovisionamento. Cada residente no território nacional consumiu em média pouco mais de 40 litros de vinho em 2013, mostram as Estatísticas Agrícolas publicadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Ou seja, se há tabela onde Portugal não aparece no fundo é no consumo de vinho per capita. Se incluirmos pequenos países e protectorados como a cidade do Vaticano, Andorra, etc. num destacado sétimo lugar entre mais de 200 países analisados. Que passa a um lugar no pódio, excluindo aqueles. Cada um dos “oficiais” 10,78 milhões de portugueses bebe uma média de 42,2 litros de vinho por ano. Contas feitas, os mais de 450 milhões de litros bebidos anualmente em Portugal representam 1,87% do total de vinho consumido em todo o mundo em 2011, surgindo em 13º lugar em termos absolutos.

O que também desceu foi o consumo de leite, cereais e carne. Em 2013, cada português comprou em média 80 litros de leite (menos três do que em 2012), 130 quilos de cereais e 105 quilos de carne (em ambos os casos, menos um quilo do que no ano anterior).

O consumo de leite e derivados tem vindo a descer desde 2008 - a quebra dos últimos cinco anos foi de 10,3%. O que também desceu foi a produção de leite, e a par disso a produção de queijo e manteiga, em relação a 2012.

Quanto à carne, a tendência é semelhante: desceu ligeiramente o consumo, mas também diminuiu a produção. Em 2013, o país "produziu apenas 72,9% da quantidade de carne necessária para satisfazer as necessidades especiais de consumo", constata o INE.

As estatísticas mostram ainda que cada português consumiu 16 kg de arroz em 2013. Foram produzidas 160 mil toneladas (menos 4,2%) do que na campanha anterior e o INE realça o facto de a autossuficiência em arroz ter diminuído de 98,3% em 2010 para 92,5% no ano passado.

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